Estudante brasileiro conta como
foi seu 1º ano na Universidade Minerva
Instituição
tem proposta inovadora de ensino, com foco no pensamento crítico. Boa parte das
aulas são online e campus é itinerante, passando por 7 cidades
Sempre preferi estudar por mim e
isso é valorizado pela Minerva. Todas as sessões são em grupos muito pequenos e
o professor cobra que os alunos discutam e apliquem os conteúdos
E ai, gente. O primeiro ano da
Minerva já terminou, então vou fazer algumas reflexões finais sobre o meu
aprendizado.
Nos últimos fins de semana do ano
letivo, nós hospedamos 60 dos 221 admits da classe de 2019 da Minerva em
dois preview weekends, em que apresentamos o nosso dormitório, além de
rotinas de estudos, atividades e tradições. Antes dos alunos testarem a
plataforma de ensino, o que eu mais notava era reticência quanto às aulas
online. Compartilhei com vários admits que eu também tive bastante medo
na primeira vez em que usei a tecnologia da Minerva — afinal, eu já estava em
São Francisco, comprometido em passar pelo menos um ano na universidade. A
melhor sensação, então, foi ver todos impressionados com a tecnologia, como eu
tinha ficado na semana de orientação.
Depois dos colegas, a melhor
parte da Minerva é a pedagogia, cujo sucesso é resultado direto da qualidade da
tecnologia. Eu nunca gostei de ir às aulas no colégio ou na minha antiga
universidade, porque sabia que seriam repetições de leituras. Sempre preferi
estudar por mim e isso é valorizado pela Minerva. Todas as sessões são em
grupos muito pequenos e o professor cobra que os alunos discutam e apliquem os
conteúdos. Como a plataforma online permite que as aulas sejam gravadas e
avaliadas, todos se esforçam, e as conversas sempre fogem do óbvio e
acrescentam muito.
Nesses dois semestres, aprendi
mais do que acreditava ser possível. Agora, meus colegas e eu vamos aplicar
todo esses conteúdos trabalhando durante um gap-year
O sistema de avaliação na Minerva
também é diferente e contribui para o nosso aprendizado. Recebemos 16 notas por
semana, quatro por cadeira. Por isso, não faria tanto sentido criar mais uma
prova ao fim do semestre. O time acadêmico, liderado pelo reitor Kosslyn,
propôs que criássemos trabalhos interdisciplinares para desenvolver ainda mais
os métodos de pensamento crítico, pensamento criativo e comunicação eficiente
que aprendemos ao longo do ano. Meus colegas e eu percebemos o quanto esse
ensino se aplica à prática ao elaborarmos e apresentarmos projetos como modelos
de negócios e propostas de ONGs.
Nesses dois semestres, eu aprendi
mais do que acreditava ser possível. Agora, meus colegas e eu vamos aplicar
todo esses conteúdos trabalhando durante um gap-year, antes de nos
juntarmos à turma recém-aceita em Berlim, em Setembro de 2016.
Sobre a Minerva – A
Minerva Schools é um liberal arts college inovador, dedicado a ensinar
pensamento crítico como ferramenta para o sucesso em qualquer profissão. A
universidade, que selecionou sua turma fundadora em 2014, não tem campus, e
seus alunos vivem juntos em 7 cidades: São Francisco, Berlim, Buenos Aires,
Seoul, Bangalore, Istambul e Londres. Neste ano, a Minerva selecionou pouco
mais de 200 alunos entre 11 mil inscritos.
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Guilherme
Nazareth de Souza é aluno fundador da Minerva Schools. Também apaixonado por
educação, cinema e empreendedorismo, pretende se formar em economia e
matemática aplicada. Durante o ensino médio, presidiu o grêmio estudantil do
Colégio Anchieta, em Porto Alegre, e realizou diversas atividades relacionadas
a empreendedorismo e política, como três edições de um festival voltado a
bandas de adolescentes, e um debate entre os candidatos à prefeitura. Através
dos seus vídeos, Guilherme compartilha o progresso na criação de sua
universidade.
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