Zika e Chikunguya




EUA investigam 14 possíveis casos de infecção do Zika por relação sexual
  • 23/02/2016 19h14
  • Washington
Da Agência Lusa





 
As autoridades sanitárias dos Estados Unidos informaram hoje (23) que estão investigando 14 casos de infecção de vírus Zika no país que podem ter sido transmitidos por via sexual. Dois dos casos são de mulheres cuja infecção foi confirmada e que não viajaram para países afetados pela epidemia da doença.

O único fator de risco conhecido permanece na transmissão sexual, porque os seus parceiros visitaram as regiões afetadas, explicou, em comunicado, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) norte-americano. Os homens estão sendo examinados para determinar se estão infectados pelo vírus.

Em outras quatro mulheres, os resultados preliminares dos testes também confirmaram infecção com o vírus e o CDC aguarda os resultados dos exames feitos em mais oito mulheres. O CDC informou, há algumas semanas, um caso de possível transmissão por via sexual no Texas.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou que a epidemia poderá afetar entre 3 milhões e  4 milhões de pessoas no continente americano. O Brasil e a Colômbia são os países onde se registram mais casos de infectados e de suspeitos.

A OMS determinou que o surto do vírus Zika constitui uma emergência sanitária de alcance internacional.

O vírus é transmitido aos seres humanos pela picada de mosquitos Aedes aegypti infectados e está associado a complicações neurológicas e malformações em fetos. A mesma espécie de inseto também é responsável pela transmissão da dengue e da Chikungunya.


Casos confirmados de microcefalia sobem para 583, com 67 relacionados ao Zika
  • 23/02/2016 19h24
  • Brasília
Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil
Os casos confirmados de microcefalia no Brasil subiram para 583, entre os 5.640 casos que foram notificados desde o início das investigações coordenadas pelo Ministério da Saúde, em 22 de outubro de 2015. Outros 4.107 casos continuam em análise, de acordo com boletim epidemiológico divulgado hoje (23).

No boletim anterior, divulgado em 12 de fevereiro, o número de casos confirmados era de 462, incluindo 41 diretamente relacionados à transmissão congênita do vírus Zika. Agora, 67 dos casos confirmados foram clinicamente ligados ao Zika pelo Ministério da Saúde.

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Foram confirmadas também, nesta terça-feira (23, 30 mortes causadas por microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, entre os 120 óbitos notificados com esse diagnóstico. Os números anteriores eram de 24 confirmados e 91 notificados.

Até o momento, 950 casos notificados tiveram o diagnóstico de microcefalia descartados, seja por apresentarem exames clínicos normais ou por terem sua má formação provocadas por causas não infecciosas.

Diversas outras infecções congênitas podem provocar a microcefalia, como sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes viral. O Ministério da Saúde, no entanto, reforçou, em nota, sua crença de que a maior parte dos bebês nascidos com microcefalia recentemente tiveram sua condição relacionada à infecção pelo vírus Zika.
Os casos de microcefalia foram confirmados em bebês nascidos em 235 municípios, de todas as unidades da federação, com a exceção de Amapá e Amazonas.

O estado com maior número de casos de microcefalia continua a ser Pernambuco, com 209 confirmados e 204 descartados dentre os 1.601 notificados desde outubro de 2015. Em seguida, a Bahia, com 582 confirmações, e Paraíba, com 440.
Edição: Jorge Wamburg


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