Microcefalia:
OMS garante que vacinas da rede pública brasileira são seguras
- 15/02/2016 21h33
- Brasília
Aline
Leal - Repórter da Agência Brasil
A Organização Mundial da Saúde emitiu
nota hoje (15) assegurando que os boatos associando vacinas para grávidas com o
aumento de microcefalia no país são falsos. “As vacinas que a organização
recomenda para as gestantes e que são oferecidas no Sistema Único de Saúde
(SUS) são seguras e eficazes”, diz o comunicado da organização.
O esclarecimento veio depois de
uma série de boatos sobre supostos casos de gestantes que tomaram vacinas
vencidas ou vacina contra rubéola e tiveram bebês com a malformação na cabeça.
OMS diz que vacinas recomendadas para grávidas e
oferecidas pelo SUS são seguras Arquivo/Agência
Brasil
Na nota, a OMS esclarece que
vacina contra a rubéola não está no calendário das grávidas e também que sua
aplicação em mulheres que ainda desconheciam a gravidez não resultou em
consequências negativas para o feto.
Mais de 70 milhões de doses do
imunizante já foram administradas em mulheres em idade fértil no Brasil.
Segundo a organização, outras
vacinas, como a contra o tétano neonatal e a contra a gripe também podem ser
aplicadas em grávidas com segurança para o bebê. A OMS reforça a importância de
a população seguir todo o calendário de vacinação.
O Ministério da Saúde já havia desmentido os boatos e
reforçado que as gestantes devem continuar tomando as vacinas destinadas a este
público.
Em agosto de 2015, o ministério
começou a registrar o aumento inesperado de casos de microcefalia no Nordeste.
No final de novembro, a pasta confirmou que os casos tinham origem na infecção
de gestantes pelo vírus Zika, que começou a ter circulação registrada no Brasil
no ano passado.
Edição: Luana
Lourenço
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